é esta vida geométrica
com corpos lutando
no vermelho da coragem
é gente que se acotovela
à pressa no meu coração
como gritos fechados
é um silêncio aritmético
nas bocas que escrevem
arestas nos poemas à solta
Poemas e experiências poéticas. Os mais antigos foram publicados em suplementos culturais juvenis de extintos jornais diários portugueses: Diário do Norte, Diário de Lisboa, República, Memória do Elefante. Até os dias de hoje, procuro escrever uma poesia livre de sujeições, sejam elas de rima, métricas, etc. Admiro bastante o neorrealismo e o surrealismo. Os meus poemas, não devem, contudo, ser, sob qualquer pretexto, copiados, difundidos, ou modificados, sem autorização prévia do autor.