quinta-feira, 7 de julho de 2016
Há um navio de esperança
há um navio de esperança
quando falo do que não digo
quando bebo o som das águas
são sedes onde ninguém se cansa
um terreno húmido e quase amigo
um espaço agreste de mágoas
este é o bote da insegurança
com palavras cruas de mendigo
com letras salvas entre tábuas
Este é um segundo trabalho artístico com base no meu poema, desta feita recebido da minha amiga Naty Esteves, a quem agradeço a cooperação.