quase calmamente
com algemas a meu lado
ficou o momento acordado
com as horas espalhadas
no chão escorregadio do instante
hoje adormeci
com pedras na mão
contra as algemas do relógio
(poema de Carlos Figueiredo Queiroz, 27/05/2012)
Poemas e experiências poéticas. Os mais antigos foram publicados em suplementos culturais juvenis de extintos jornais diários portugueses: Diário do Norte, Diário de Lisboa, República, Memória do Elefante. Até os dias de hoje, procuro escrever uma poesia livre de sujeições, sejam elas de rima, métricas, etc. Admiro bastante o neorrealismo e o surrealismo. Os meus poemas, não devem, contudo, ser, sob qualquer pretexto, copiados, difundidos, ou modificados, sem autorização prévia do autor.