a coragem amedronta-me
e acho raízes soltas por aí
semeadas ao vento
meus olhos têm árvores
plantadas de azul
no verde do céu
e tenho um medo destemido
que me acorrenta violento
aos raios que descem do sol
depois viajo até o silêncio
para derrubar a ténue voz
que grita intensa dentro de mim